sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Dívida Privada na Origem da Crise

A pressão especulativa dos benditos mercados financeiros – justamente apelidados de pura máfia por economistas considerados acima de qualquer suspeita revolucionária ou fracturante relativamente ao sistema dominante - sobre o financiamento externo do país, mantém-se impiedosa e agreste. Não obstante um ligeiro afrouxamento, por via da intervenção do Banco Central Europeu (BCE) que há poucos dias anunciou a satisfação ilimitada do conjunto das necessidades de liquidez da Banca pelo menos até ao final do 1.º Trimestre de 2011. Ao mesmo tempo que reiterou a vontade de prosseguir com a compra da malfadada dívida pública ou soberana nos mercados secundários.

Conhecendo-se as regras de jogo da economia de casino não se percebe como o BCE não só não actuou mais cedo e com maior determinação e clareza, como também não se descortina o pudor - só explicável pelo culto da ortodoxia neoliberal – em persistir na recusa em ceder liquidez directamente aos Estados-Membros do Euro em dificuldades e efectuar operações de aquisição da dívida pública no mercado primário, i.e., comprar directamente aos Estados.

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