segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Incoerências

A generalidade da massa trabalhadora assalariada e pensionistas, especificamente, a função pública - incessantemente flagelada pelas medidas de austeridade assimétrica do governo -, é implicitamente acusada como a causa de todos os males que afligem a sociedade e a economia portuguesas. Vem isto mais uma vez a propósito da “prenda de Natal”, traduzida em mais um corte na folha de remunerações que contemplou os professores-membros das direcções das Escolas Públicas. A medida não deixou de surpreender quer pela natureza do alvo quer pelos parcos proventos que a mesma significa para os cofres do Estado. Alguém menos familiarizado com a questão ajuizará porventura que os Executivos das Escolas Públicas auferirão suplementos remuneratórios (objecto da “prenda de Natal” do Ministério da Educação) elevados ou principescos quando na verdade os montantes compensatórios pelo exercício dos cargos, pouco mais são que simbólicos. 

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