As opções democráticas da população portuguesa no quadro das últimas eleições presidenciais, tendo como pano de fundo a profunda crise social, económica e financeira que assola o país, a Europa e outras zonas do mundo, cujas causas assentam no modelo neoliberal do capitalismo dominante à escala planetária, foram simultaneamente previsíveis e inquietantes, não deixando de evidenciar acentuadas contradições. Porque a escolha maioritária - pelo menos é essa a experiência da vida política portuguesa pós-25 de Abril de 1974 -, cai invariavelmente naqueles cujo denominador comum é integrarem o bloco central de interesses – precisamente os mentores e executantes das políticas que conduziram ao horripilante e decadente estado de coisas que todos dizem criticar. O desfecho das últimas eleições presidenciais em Portugal não fugiu à regra.
Leia o artigo na íntegra em Terra Ruiva
Sem comentários:
Enviar um comentário